Uma caminhada eco-solidária entre vizinhos com um poema sobre a missão, tons de Via da Luz pascal a completar a quaresmal Via Sacra, participar na leitura e na elaboração dos programas eleitorais, um ato de cidadania com uma associação local, juntar os jovens para relacionarem-se com os mais pobres, apelar à participação das celebrações até ao Pentecostes, um jogo solidário, as discretas obras de misericórdia,… são sinais de que “Cristo vive”.
Os grupos de ultreia e de escola são os motores pascais desta transformação e salvação das pessoas, do mundo e de toda a criação, até chegarmos à plenitude de Deus. Somos livres para que missão com os jovens e com a criação?
Com os entusiasmos, esperanças e generosidades, numa realidade complexa e complementar, chamemos ao protagonismo todos, incluindo os jovens, pois todos tem um sentir religioso diverso deste ser humano e divino que é Jesus Ressuscitado, a viver de forma comunitária, livre e amável.
No nº 13 da mais recente Exortação Apostólica, o Papa Francisco reafirma o texto bíblico de S. Paulo «Purificai-vos do velho fermento, para serdes uma nova massa» (1 Cor 5, 7). Ao mesmo tempo convida-nos a despojar-nos do «homem velho» para nos revestirmos do «homem novo» (Col 3, 9.10), (…) que «não cessa de se renovar» com «sentimentos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de paciência, suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos mutuamente, se alguém tiver razão de queixa contra outro» (3, 12-13). Isto significa que a verdadeira juventude é ter um coração capaz de amar, renovando-se.
Sejam companheiros de estrada dos mais frágeis, dos pobres, dos feridos pela vida. “Os jovens são o presente, sejam o futuro mais luminoso”,terminava, assim, a Carta dos Padres Sinodais aos jovens e a todos.
Pe José Barros