Como o Papa Francisco mostrou no último Sínodo ou no Panamá, quando nos envolvemos com os jovens, faremos melhor à humanidade neste ano missionário. Para colaborarmos cristãmente no movimento, na comunidade, nas famílias, nos ambientes,… os jovens serão uma das referências a ter em conta pois Cristo conta com todos.
Na exortação apostólica dedicada à “santidade no mundo contemporâneo” ‘Gaudete et Exsultate’ (Alegrai-vos e Exultai) no número 7 o Papa Francisco escreveu: “Gosto de ver a santidade no povo paciente de Deus: nos pais que criam os seus filhos com tanto amor, nos homens e mulheres que trabalham a fim de trazer o pão para casa, nos doentes, nas consagradas idosas que continuam a sorrir”.
Nesta perseverança contemporânea e quotidiana, reparemos na santidade da Igreja mais jovem. Esta é, muitas vezes, a santidade «ao pé da porta», daqueles que vivem perto de nós e são um reflexo da presença de Deus, ou –
por outras palavras – da «classe média da santidade» a quem convém falar da verdade bíblica, da esperança e da solidariedade fraterna.
Promover a aprendizagem de novos estilos e âmbitos da missão, sobretudo da missão na nossa “Casa comum” ou “metro quadrado”, redescobrem-se na “Alegrai-vos e Exultai”, ou na “Laudato Si”.
Queremos ser discípulos missionários:
a) na nossa terra (planeta, paróquia, grupo de amizade,…);
b) nos vastos campos do mundo digital;
c) do trabalho;
d) da educação, das novas gerações;
e) da vida escolar;
f) das famílias feridas;
g) hospitais;
h) centros de dia,…
Como o Padre Batista gosta de dizer, “como cristãos mais do que como voluntários”.
Com o tripé ajudaremos as nossas Ultreias e seus grupos, fornecendo aos cursilhistas algumas oportunidades, práticas, instrumentos ou ferramentas de missão, inspirando todos a ser discípulos missionários no seu dia-a-dia,
pelo ardor da santidade, pelo contágio da alegria do Evangelho, pela beleza do testemunho, pela audácia e criatividade nesta ‘nova saída missionária da Igreja’.
Pe José Barros