“A fé sem obras é morta”, diz São Tiago. Cada vez mais temos de ter bem presente estas palavras. Caso contrário a nossa vida não tem razão, pois insípida e insossa.
O Papa Francisco cada vez nos espanta mais. Como é acalentador para todos nós termos alguém que nos provoca, nos incomoda e nos incita a um compromisso real e concreto da Fé. Mais. Temos um Papa que arrisca tudo e não tem medo. Como Jesus. Eis porque, qual pastor, vai à frente a indicar o caminho.
Comungando do que de bom sente a brilhar no mundo, associa-se à celebração do Dia Mundial do Refugiado, promovido pela ONU. Mais uma vez, convida a toda a Igreja a acolher e ouvir quem deixa a sua terra: “Os refugiados são pessoas como nós, porém a guerra tirou-lhes casa, trabalho, parentes e amigos. As suas histórias e os seus rostos convidam-nos a renovar o compromisso para construir a paz na justiça”.
E, na sua linguagem própria e direta, diz: “Queremos estar com eles: encontrá-los, acolhê-los, ouvi-los para nos tornarmos juntos artesãos da paz, segundo a vontade de Deus”. Como são precisos, hoje, cristãos comprometidos, que ofereçam o seu tempo e o seu trabalho à causa dos irmãos e, nestes, também aos refugiados.
Junho 2016
P. José Baptista